4.7.11

COLOCAVAM OS PRAÇAS PRA TRABALHAR EM SERVIÇO PRIVADO USANDO A MAQUINA DO ESTADO. RESULTADO: TODOS OS OFICIAIS DA PM ENVOLVIDOS FORAM PRESOS INCLUSIVE O COMANDANTE DO 10º BATALHÃO

Uma operação conjunta batizada de "Batalhão Mall", deflagrada nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira(4) pelo Ministério Público Estadual e a Polícia Militar, prendeu Policiais Militares e empresários acusados de corrupção nas cidades de Assu, Pendências, Paraú e Mossoró, além da capital Natal.




Mais de 80 homens e 11 Promotores de Justiça envolvidos na Operação deram cumprimento a 15 mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça contra 12 Policiais Militares. Entre os detidos estão o comandante do 10º BPM, coronel Arcanjo e o ex-sub comandante do 10º BPM, major Alberto Gomes, além do empresários do ramo de posto de combustível Rodolfo Fagundes e Erinaldo, vulgo Bebé; e do sócio da rede Nossa Agência, Pedro Gonçalves.



A Operação "Batalhão Mall" teve o objetivo de desarticular organização criminosa responsável pelo cometimento reiterado de crimes de corrupção ativa, passiva e peculato contra a Administração Pública Militar, através de negociatas com pontos bases de viaturas e vendas do serviço policial, especificamente: vendas de escolta de transporte de valores e de vigilância 24 horas, tudo com o uso de viaturas, estrutura da Polícia Militar e Policiais em serviço, e também mediante apropriação de combustível extraído ilicitamente de viatura.



O esquema investigado funcionava com policiais do 10º Batalhão da Polícia Militar, baseado em Assu. A Operação foi deflagrada simultaneamente com cumprimento de mandados em Natal, Assu, Pendências, Paraú e Mossoró. As prisões e buscas foram decretadas pela Auditoria Militar do Estado e pela Vara Criminal de Assu.



A Operação "Batalhão Mall" se refere a investigações conduzidas há aproximadamente nove meses por Promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (GAECO) e Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NUCAP).



Confira aqui o vídeo que comprova as irregularidades.

FONTE:www.tribunadonorte.com.br

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