10.4.17

PM DO RIO: "A PIOR GUERRA DO MUNDO"

A PM do Rio é a que mais mata e que mais morre no Brasil. Os números foram divulgados em dois estudos sobre a segurança pública no Rio. Só este ano, 51 PMs foram mortos. É um recorde para os quatro primeiros meses do ano. Essa conta é da própria polícia e começou a ser feita há 23 anos.
De lá para cá, um em cada cinco PMs foi morto ou ferido durante o trabalho ou por causa dele. E fica ainda pior se a gente contar só os policiais da capital e Região Metropolitana. O número dobra para dois em cada cinco policiais mortos ou feridos.
O percentual de policiais mortos no Rio supera o número de militares americanos mortos nas guerras em que o país entrou no século 20.
Fonte: G1.com

1.4.17

UNINASSAU FAZ PESQUISA QUE TIRA O SONO DO GOVERNADOR PAULO CÂMARA

A Segurança Pública e o desemprego são as principais preocupações do pernambucano e refletem na aprovação do governo Paulo Câmara

Franco Benites

Em discursos e entrevistas, Paulo Câmara (PSB) vem afirmando que seus principais desafios são a Segurança e o desemprego. Essa avaliação é embasada pela pesquisa Uninassau. Para 41,3% das pessoas ouvidas pelo instituto, o maior problema do Estado é a violência. Já 21,1% acreditam que o desemprego é o grande obstáculo em Pernambuco. Saúde (16,9%), falta d´ água (5,1%), educação (3%), o próprio governador (2,8%), crise/economia (1,2%) e outros temas (4,3%) representam as demais preocupações dos pernambucanos. Entre as pessoas ouvidas pela Uninassau, 4,2% não responderam ou não souberam responder sobre o assunto.
Ainda de acordo com 31,8% dos entrevistados, a tarefa imediata do governo estadual é oferecer mais policiamento/segurança e 19,3% indicam que é gerar empregos.
Em outra parte da pesquisa, em que os eleitores fazem avaliações segundo a região em que vivem, a Segurança é vista como péssima por 57% dos eleitores. As demais avaliações são ruim (27%), regular (12%), bom (3%) e ótimo (0%).
Os hábitos dos eleitores explicam a aprovação ou reprovação do gestor. Se eleitores frequentam postos de saúde, têm condições de avaliá-los. Isso também ocorre com a Segurança. Quando o eleitor tem sensação de insegurança ou escuta cotidianamente relatos sobre atos violentos, ele reprova o gestor. Eleitores sabem apontar o culpado pela deficiência do serviço público e de quem é a responsabilidade pela a solução dos problemas”, diz o cientista político Adriano Oliveira, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) um dos coordenadores da pesquisa.

Paulo é apontado por 64,9% das pessoas como maior responsável para dar jeito na violência. O eleitor ainda responsabiliza governos/políticos (18,2%), o presidente Michel Temer (PMDB)/governo federal (5,7%), a Polícia Militar (2,5%) e a população (2%). Um total de 6,3% dos entrevistados não soube ou não respondeu à questão. Para 0,5% há outros responsáveis pela área.
O governador reconhece que a Segurança tem resultados aquém do esperado, mas diz que conseguirá frear a escalada da violência. Ele também divide o problema com o governo federal. Por sua vez, a oposição recorre ao assunto na tentativa de apontar as fragilidades de Paulo Câmara como gestor. O principal mote é de que a violência está em ascensão e de que o socialista não conseguiu manter os índices do Pacto pela Vida, criado por Eduardo Campos.
A estratégia da oposição é a mesma adotada há dez anos por Eduardo, padrinho político de Paulo, quando se candidatou ao governo. Ele fez uma campanha em cima das deficiências da gestão Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Mendonça Filho (DEM) no combate à violência e se elegeu. “Pernambuco voltou no tempo e está discutindo a Segurança novamente”, aponta Adriano Oliveira.
EMPREGO
Os eleitores qualificam as oportunidades de emprego como péssimas (48%), ruins (32%), regular (17%), boas (2%) e ótimas (0%). Para 49,4% dos entrevistados, Paulo é o principal responsável para resolver o desemprego. Em seguida, vêm governos/políticos (21%), Temer (14,1%), empresários (1,9%), a petista Dilma Rousseff (1,7%), a própria população (1,7%) e outros (1%). Em sua defesa, o governador destaca que a crise econômica nacional reduziu os postos de trabalho no Estado.

Fonte: NE10.COM