”minha nobre Magistrada me digas ondes cursartes esta "faculdade", pelo amor de deus!! Onde já se viu uma coisa absurda dessa! Se a pessoa esta ali por ser marginal, ou seja esta a margem da Lei, e recebe como punição comandar uma legião de pessos de igual índole, é querer que hajá uma disputa entre eles e o melhor safado vai ser ovacionado. A sra. deveria defender essa tese nos EUA, pois lá é pais do primeiro mundo e essas idéias brilhantes e revolucionárias serão bem aceitas.”
everardopc@hotmail.com
Especialistas consideram que o sistema prisional brasileiro está falido. Ao mesmo tempo em que notícias sobre superlotações e crimes cometidos dentro dos presídios são veiculadas, órgãos responsáveis e sociedade civil discutem a necessidade da melhoria desse aparelho.
De acordo com a lei, “a execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado”. Na prática, não é bem assim. A juíza Maria Marleide Maciel sugere que a administração das unidades carcerárias fique por conta dos próprios detentos, com a supervisão de empresa especializada e do Estado.
Conforme a magistrada, esse trabalho poder ser importante na ressocialização do preso e como forma de custear parte das despesas gastas pelo poder público. “É uma sugestão audaciosa, mas os sonhos se realizam assim”, defende.
A juíza esclarece que, para a implementação da ideia, é preciso que haja uma mudança radical no sistema penitenciário brasileiro, “com estrutura de base e alteração nas leis de execuções fiscais, pois hoje não existe, efetivamente, remissão de pena com trabalho”. A lei de execuções penais já prevê o trabalho do condenado com finalidade educativa e produtiva, mas a proposta não é efetivada.
“A história tem mostrado que a pena privativa de liberdade é inócula. O apenado que foi segregado do convívio social, vai pra dentro de um presídio onde há uma ‘escola do crime paralela’ custeada pelo Estado. Esse sistema só é uma satisfação de segurança para a sociedade – uma falsa segurança”, expõe.
“A história tem mostrado que a pena privativa de liberdade é inócula. O apenado que foi segregado do convívio social, vai pra dentro de um presídio onde há uma ‘escola do crime paralela’ custeada pelo Estado. Esse sistema só é uma satisfação de segurança para a sociedade – uma falsa segurança”, expõe.
Segundo Maria Marleide Maciel, os detentos começariam como contínuo, depois passariam a atuar como chefe de serviço, podendo chegar ao cargo de diretor. “Os presídios teriam uma direção privada, mas a administração ficaria a cargo dos próprios presos. “A parte de limpeza, burocrática, esporte, enfermaria. Existem pessoas qualificadas dentro das unidades. Se esse conhecimento não for trabalhado, vai ficando ocioso.”
RESGATE
O aumento do número de presídios, de acordo com a juíza, seria apenas um dos itens para uma nova fase do sistema carcerário. “É preciso haver reestruturação, aparato de sistema e profissionais para mostrar ao presidiário que ele tem uma vida que pode ser resgatada”.
A juíza analisa essas ações como uma forma de o Estado se redimir pelas faltas de políticas públicas dadas a jovens de classe baixas, “Hoje, tirando o jovem da sociedade e colocando eles dentro do presídio, não há expectativas de melhoras. Se não conseguimos fazer isso enquanto eles estavam livres, por ausência de políticas direcionadas à saúde e educação, podemos tentar fazer isso dentro de um presídio”.
O aumento do número de presídios, de acordo com a juíza, seria apenas um dos itens para uma nova fase do sistema carcerário. “É preciso haver reestruturação, aparato de sistema e profissionais para mostrar ao presidiário que ele tem uma vida que pode ser resgatada”.
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