Garota de programa, meretriz, messalina, mulher da vida. São muitas as definições para quem oferece serviços sexuais em troca de dinheiro. O dia 2 de junho foi instituído como o Dia Internacional da Prostituta. Para marcar a data, será promovida uma ação integrada de serviços na Praça da Independência, conhecida como Praça do Diário, na área central do Recife, na tarde desta quinta (2). O evento irá contar com a participação de órgãos públicos na divulgação dos direitos da classe e promoção de ações de saúde e cidadania.
Apesar da comemoração, a categoria acredita que houve poucos avanços quanto ao reconhecimento da profissão e mantém a luta contra o preconceito. "O que queremos é que nossos direitos sejam garantidos e que sejamos respeitadas como qualquer outra profissão", diz a coordenadora da Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo (APPS), Nanci Feijó.
Uma pesquisa realizada pela associação na capital pernambucana em 2010 contabilizou 243 profissionais trabalhando no município. Destas, 44% têm entre 18 e 29 anos. Nanci Feijó reconhece que o número encontrado está aquém da realidade, mas justifica. "O estigma ainda é muito forte. Muitas delas não se identificam e têm preconceito com elas mesmas, além de ter medo de assumirem para a família". Um dos trabalhos da associação é lutar pela cidadania da categoria, pelo respeito a seus direitos, contra a violência, o preconceito e a discriminação.
A atividade já é reconhecida na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego na categoria "profissional do sexo". Na legislação brasileira, a prostituição não é considerada crime. No entanto, a exploração da atividade da prostituta é punida pelo Código Penal Brasileiro. As penas podem variar de um a 10 anos de reclusão para quem tira proveito de prostituição alheia ou impede que a prostituta abandone as suas atividades.
DATA - O dia 2 de junho foi instituído como o Dia Internacional da Prostituta por conta de um movimento organizado por 150 profissionais do sexo na França. Elas ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, em 1975, para protestar contra multas e detenções e até contra assassinatos de colegas que não eram investigados.
As mulheres exigiam que o seu trabalho fosse considerado "tão útil à França como outro qualquer". Outras 200 prostitutas percorreram as ruas de carro denunciando que eram vítimas de perseguição policial.
Uma pesquisa realizada pela associação na capital pernambucana em 2010 contabilizou 243 profissionais trabalhando no município. Destas, 44% têm entre 18 e 29 anos. Nanci Feijó reconhece que o número encontrado está aquém da realidade, mas justifica. "O estigma ainda é muito forte. Muitas delas não se identificam e têm preconceito com elas mesmas, além de ter medo de assumirem para a família". Um dos trabalhos da associação é lutar pela cidadania da categoria, pelo respeito a seus direitos, contra a violência, o preconceito e a discriminação.
A atividade já é reconhecida na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego na categoria "profissional do sexo". Na legislação brasileira, a prostituição não é considerada crime. No entanto, a exploração da atividade da prostituta é punida pelo Código Penal Brasileiro. As penas podem variar de um a 10 anos de reclusão para quem tira proveito de prostituição alheia ou impede que a prostituta abandone as suas atividades.
DATA - O dia 2 de junho foi instituído como o Dia Internacional da Prostituta por conta de um movimento organizado por 150 profissionais do sexo na França. Elas ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, em 1975, para protestar contra multas e detenções e até contra assassinatos de colegas que não eram investigados.
As mulheres exigiam que o seu trabalho fosse considerado "tão útil à França como outro qualquer". Outras 200 prostitutas percorreram as ruas de carro denunciando que eram vítimas de perseguição policial.
Fonte: www.ne10.uol.com.br
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