12.12.11

PM LIDER DO MOVIMENTO GREVISTA EM RONDÔNIA É PRESO PELA FORÇA NACIONAL

O presidente da ASSFAPOM (Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia), Jesuíno Silva Boabaid, foi preso no inicio da noite deste domingo (11) por uma guarnição da Força Nacional qunado retornava da concentração do movimento das esposas do 5ºBPM, onde havia ido prestar apoio as manifestantes, quando uma viatura do GEI- Grupo de Estratégia e Inteligência  o seguia, passando informações de sua localização à Força Nacional. Na Jorge Teixeira próximo a Rodoviária duas viaturas da Força Nacional, juntamente com um oficial da Policia Militar de Rondônia pediram que o carro que Jesuino estava parasse.
 
No momento da abordagem Jesuino estava acompanhado de mais três policiais, policiais da Força Nacional mandou que todos descessem do carro e se deitasse ao chão com as mãos na cabeça, Jesuino não esboçou qualquer reação. Foi levado ao centro de correição e lá foi feito pelo exército, Força Nacional e COE “escudo humano” para que ninguém pudesse passar pelo local. 
 
A segurança inteira da cidade foi disponibilizada para frente do Centro de Correição, mais de 200 policiais fecharam a rua esperando que os manifestantes invadissem o local.
O tratamento ao presidente da ASSFAPOM foi como o dado ao traficante “Nem” de Rio de Janeiro como se fosse um bandido e/ou um criminoso de alta periculosidade, porém estava apenas prestando apoio movimento em favor da valorização salarial dos militares.
Um pedido feito pelo presidente:
 
“Continuem fortes na luta, não se intimidem com minha prisão, pois esse é o momento de estarmos fortes unidos. Policiais protejam essas esposas que estão à frente dos quartéis, lutando por nós.” Jesuino Boabaid
 
A comissão das esposas continua na frente dos quartéis, pois entendem que essa prisão arbitrária e covarde só vem a fortalecer o movimento, pois os subterfúgios utilizados pelo Estado para não atender o anseio da categoria chegou ao extremo, onde se utiliza da DITADURA para a contensão da manifestação.

No comments: