Pieroni foi preso por suspeita de fraude em processo sobre morte de juiz.
Delegado conseguiu a liberdade após 8 meses de prisão.
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A Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso se posicionou favorável à demissão do delegado Mário Pieroni ao concluir o Processo Administrativo Disciplinar apesar dele ter sido absolvido pela Justiça. Ele está afastado do cargo depois de ter sido preso em maio deste ano por suposta fraude no processo de investigação sobre a morte do juiz Leopodino Marques do Amaral, em 1999.
Para a corregedoria, Pieroni deve perder o cargo por ter cometido uma infração disciplinar na condução do inquérito. Ele ficou detido durante oito meses suspeito de articular um esquema com o intuito de provar que o magistrado estaria vivo e deixou a prisão no dia 3 deste mês. A decisão foi do juiz da 7ª Vara Federal de Mato Grosso, Rafael Vasconcelos.
O advogado do delegado afastado, Carlos Frederick, afirmou que ainda não foi notificado do parecer, mas adiantou que vai recorrer da decisão, pois considera o processo nulo. Segundo ele, a autora da denúncia, ex-escrevente Beatriz Árias, depôs na Corregedoria após Pieroni, nesse caso o suspeito, enquanto deveria ser o contrário.
Agora, o relatório final da Corregedoria será enviado ao Conselho Superior da Polícia Judiciária Civil, que terá a incumbência de analisar o documento, assim como o recurso da defesa. Em seguida, deverá ser emitido um novo parecer para ser encaminhado à Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp). Por fim, a decisão acerca da demissão ou não caberá ao governo do estado.
Pieroni foi preso por suspeita de ajudar a acobertar o suposto mandante da morte do magistrado, empresário Josino Guimarães, que foi absolvido da acusação pelo Tribunal do Júri há duas semanas. Para isso, ele teria pedido até mesmo a realização de uma nova exumação no corpo em março deste ano.
Fonte: Portal g1.com
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