Um antigo esquema de prostituição de menores dentro do Presídio Professor Aníbal Bruno, em Tejipió, foi desarticulado ontem quando nove adolescentes e uma adulta foram surpreendidas com carteiras de visita falsificadas. Elas costumavam entrar no presídio para a visita íntima das quartas-feiras e faziam programas com preços entre R$ 20 e R$ 30. Já na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) da Polícia Civil, para onde as menores foram levadas, parentes das adolescentes e esposas de detentos provocaram um tumulto. Ainda durante a visita de ontem, dois presos foram esfaqueados em uma briga interna e socorridos para os hospitais Getúlio Vargas e Otávio de Freitas.
De acordo com a mãe de uma das garotas de programa, uma adolescente de 15 anos foi a primeira a ser barrada na revista e, revoltada, revelou as demais envolvidas no esquema. Segundo a direção do presídio, as adolescentes diziam ser irmãs de presos para burlarem a segurança, que exige que o documento contenha a foto da mulher de cada detento.
O advogado de defesa de uma das garotas, Assiel Fernandes, explicou que um detento é responsável pela falsificação das carteiras para as meninas entrarem. “Minha cliente estava com documento falso, que fez quando ainda era menor de idade. Hoje ela tem 18 anos. Quanto à denúncia de prostituição, ainda é um fato a se apurar, sem confirmação”. Companheiras de alguns detentos chegaram a ir à GPCA revoltadas com a “máfia da prostituição” e se sentindo traídas. “Só queremos que elas sejam punidas”, afirmou uma delas sem se identificar.
De acordo com a assessoria da Secretaria de Ressocialização, o grupo vinha sendo investigado pelo serviço de inteligência há algum tempo.
De acordo com a mãe de uma das garotas de programa, uma adolescente de 15 anos foi a primeira a ser barrada na revista e, revoltada, revelou as demais envolvidas no esquema. Segundo a direção do presídio, as adolescentes diziam ser irmãs de presos para burlarem a segurança, que exige que o documento contenha a foto da mulher de cada detento.
O advogado de defesa de uma das garotas, Assiel Fernandes, explicou que um detento é responsável pela falsificação das carteiras para as meninas entrarem. “Minha cliente estava com documento falso, que fez quando ainda era menor de idade. Hoje ela tem 18 anos. Quanto à denúncia de prostituição, ainda é um fato a se apurar, sem confirmação”. Companheiras de alguns detentos chegaram a ir à GPCA revoltadas com a “máfia da prostituição” e se sentindo traídas. “Só queremos que elas sejam punidas”, afirmou uma delas sem se identificar.
De acordo com a assessoria da Secretaria de Ressocialização, o grupo vinha sendo investigado pelo serviço de inteligência há algum tempo.
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