
De acordo com a mãe de uma das garotas de programa, uma adolescente de 15 anos foi a primeira a ser barrada na revista e, revoltada, revelou as demais envolvidas no esquema. Segundo a direção do presídio, as adolescentes diziam ser irmãs de presos para burlarem a segurança, que exige que o documento contenha a foto da mulher de cada detento.
O advogado de defesa de uma das garotas, Assiel Fernandes, explicou que um detento é responsável pela falsificação das carteiras para as meninas entrarem. “Minha cliente estava com documento falso, que fez quando ainda era menor de idade. Hoje ela tem 18 anos. Quanto à denúncia de prostituição, ainda é um fato a se apurar, sem confirmação”. Companheiras de alguns detentos chegaram a ir à GPCA revoltadas com a “máfia da prostituição” e se sentindo traídas. “Só queremos que elas sejam punidas”, afirmou uma delas sem se identificar.
De acordo com a assessoria da Secretaria de Ressocialização, o grupo vinha sendo investigado pelo serviço de inteligência há algum tempo.
No comments:
Post a Comment