29.11.12

A CRIAÇÃO DE UM BANCO DE PERMUTAS PARA OS P.C. DE PERNAMBUCO ACIRRA AINDA MAIS A BRIGA ENTRE ENTIDADES QUE REPRESENTAM OS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO


Iniciativa foi proposta pela delegada titular da UNICADE, Margareth de Carvalho Sá.

Em mais de 20 anos de existência, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco nunca impetrou um Mandado de Segurança em face de transferência arbitrária.

Enquanto isso, em somente 2 anos de atuação, o MIPC/PE já contou com mais de 20 liminares a favor de seus associados.

O projeto para a criação de um Banco de Permutas para a polícia civil de Pernambuco, elaborado e proposto pela delegada titular da Unidade de Capacitação e Desenvolvimento da Polícia Civil de Pernambuco (UNICADE), Margareth de Carvalho Sá, será lançado em dezembro. Hoje, a distância entre o trabalho e a residência é um dos grandes problemas enfrentados pelos servidores policiais, já que muitas vezes pode acarretar problemas de saúde, a exemplo da depressão.

Nesse sentido, a Associação Movimento Independente dos Policiais Civis de Pernambuco (MIPC/PE) parabeniza o excelente trabalho da policial civil em prol da categoria. O MIPC/PE aproveita para fazer uma ressalva: para que o banco de transferências seja REALMENTE EFICAZ, é importante que ele seja amparado por uma legislação que crie parâmetros para que, em caso de permuta entre servidores, ambos concordando, a Administração Pública tenha seu ato vinculado no sentido de realizar a transferência. Caso contrário, as arbitrariedades continuarão e o projeto poderá ser frustrado logo no início da sua execução.

Goiás - A Polícia Civil de Goiás já utiliza o Banco de Permutas da seguinte maneira: o Policial Civil interessado em permutar da sua sede de exercício deve cadastrar-se no site, indicando seu número de telefone e endereço eletrônico, tempo em que se encontra na sede de exercício e o local pretendido. A solicitação da permuta permanece no Banco de Permutas por 90 dias. Encerrado o prazo, o interessado deverá preencher uma nova proposta de permuta.

Santa Catarina – Já a Polícia Civil de Santa Catarina adotou um modelo parecido com o da Polícia Federal. Nele, a mobilização dos policiais civis é realizada de maneira igualitária, mesmo para os policiais que estão há mais tempo na ativa.

O que o Sindicato NÃO TEM FEITO:
O presidente do MIPC/PE, Diego Soares, manifesta a sua indignação sobre a tardia manifestação do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, que sempre se omitiu em relação à transferência arbitrária da categoria no estado. “É lamentável que “pseudo-pais” do projeto se apresentem após a aprovação do mesmo, em uma tentativa desesperada de mostrar algo para a categoria. Isso demonstra, mais uma vez, que esses falsos representantes procuram a todo o custo iludir os policiais civis de Pernambuco. Não entendemos como, em mais de 20 anos de existência, a entidade que afirma ser sindical nunca impetrou um Mandado de Segurança em face de transferência arbitrária, enquanto somente em dois anos de atuação, o MIPC/PE já contou com mais de 20 liminares a favor dos nossos associados”, aponta.

Fonte: atenção policial

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