15.3.11

Um PM morto por mês.


Primeiro foi o policial militar paraibano Márcio Costa. No dia 18 de dezembro de 2010, ele foi baleado quando tentava prender um elemento dentro de um ônibus em Natal (Márcio trabalhava na PM do Rio Grande do Norte). O indivíduo tomou a arma de um dos policiais envolvidos na ocorrência e atirou no paraibano, que encerrou sua missão com a imagem central da montagem ao lado.
Passados cerca de 20 dias, o também policial militar paraibano em serviço da PMRN Anderson Cantalice [de camiseta branca] foi assassinado por uma dupla quando fazia abordagens de rotina em Formosa, naquele estado. Foi surpreendido e atingido pelos disparos dos até então ‘inocentes’ cidadãos em uma moto.
Na última quinta-feira (10), o soldado Bruno Smith [à esquerda]– que segundo a Associação de Cabos e Soldados do RN é também paraibano – foi atingido no pulso e na perna, durante confronto com bandidos em Jucurutu. Perdeu muito sangue, passou 24 horas na UTI de um hospital e não resistiu aos ferimentos. Morreu cumprindo seu papel [mais informações aqui].
Três meses se passaram. A Paraíba perde três filhos, a Polícia Militar do RN perde três combatentes, e a população potiguar tem agora um saldo negativo de três corajosos policiais que, literalmente, deram suas vidas em prol da segurança pública. E ainda há quem ‘subestime’ dos riscos da profissão...
Não temos estatísticas precisas para análises mais profundas, mas a média de uma ‘baixa’ por mês na Polícia Militar de qualquer estado do país é algo assustador, principalmente em se tratando de Nordeste.
E quando o ‘mostro’ se aproxima a ponto de alinhar as divisas do nosso mapa geopolítico, não fechemos os olhos. Eles podem não abrir nunca mais...
Que Deus conforte o lar de cada família enlutada.

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