SDS pressiona por fonte do JC
Publicado em 03.03.2011, às 10h56
Eduardo Machadoeduardomaxado@gmail.comZulmar Pimentel é o corregedor geral da SDS
Foto: Arquivo JC Imagem
Desde o último dia 27 de janeiro, a principal comissão de sindicância militar da Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social dedica seu tempo a uma caça às bruxas. Após uma série de denúncias do Jornal do Commercio sobre a falta de equipamentos no Corpo de Bombeiros, uma investigação oficial foi instaurada com o objetivo de identificar a pessoa que repassou informações ao JC.
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Mesmo após denúncias, lancha ainda está parada
Entrevista: "É importante saber quem repassou os dados"
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Formalmente, a apuração visa “diante de reportagens de jornal e televisão tentando descredibilizar as instituições públicas, aprofundar diligências para materializar conduta de transgressão disciplinar ou não”. Na segunda-feira passada, o repórter João Valadares foi intimado a depor na Corregedoria e instado a revelar quem eram suas fontes, além de ter a foto de um oficial apresentada a ele para confirmar se aquela pessoa era sua informante.
Preservar a fonte de informação é prerrogativa do jornalista, prevista na Constituição Federal, no artigo 5º, inciso XIV: “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
Os nomes dos três fotógrafos que registraram imagens da deterioração ou má conservação dos equipamentos do Corpo de Bombeiros, no trabalho com o repórter, também foram solicitados durante o depoimento. O jornalista foi ouvido pelos coronéis Elias Siqueira e Frederico Malta, lotados na Corregedoria. A ouvida foi acompanhada por dois advogados do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC).
O repórter foi confrontado com as seguintes perguntas: “Se tem ligação com algum militar que possivelmente lhe repassou informações”. “Se tem amizade com algum integrante do Corpo de Bombeiros”, além de ter a foto de um tenente-coronel exibida para “reconhecimento fotográfico”.
Provas sobre a veracidade das denúncias não foram requisitadas ao repórter. O foco do depoimento girou em torno de onde partiram as informações.
O diretor de redação do JC, Ivanildo Sampaio, avaliou a atitude da Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social. “Tenho 42 anos de exercício profissional, convivi com a presença de censores dentro da redação, mas nunca vi uma tentativa maior de intimidar a imprensa, quanto essa da Corregedoria da SDS, ao tentar fazer com que o repórter João Valadares entregasse possíveis fontes que lhe deram informações – duras, mas verídicas – sobre os desmandos revelados no Corpo de Bombeiros do Estado. Não bastassem as fotos reveladoras publicadas pelo JC, os próprios comandantes da corporação apenas ratificaram as denúncias do nosso repórter, ao anunciar medidas saneadoras sobre o que foi revelado. Para desgosto deles, João Valadares vai continuar sem revelar quais foram as suas fontes, como lhe assegura a Constituição Federal”, concluiu Ivanildo Sampaio.
Preservar a fonte de informação é prerrogativa do jornalista, prevista na Constituição Federal, no artigo 5º, inciso XIV: “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
Os nomes dos três fotógrafos que registraram imagens da deterioração ou má conservação dos equipamentos do Corpo de Bombeiros, no trabalho com o repórter, também foram solicitados durante o depoimento. O jornalista foi ouvido pelos coronéis Elias Siqueira e Frederico Malta, lotados na Corregedoria. A ouvida foi acompanhada por dois advogados do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC).
O repórter foi confrontado com as seguintes perguntas: “Se tem ligação com algum militar que possivelmente lhe repassou informações”. “Se tem amizade com algum integrante do Corpo de Bombeiros”, além de ter a foto de um tenente-coronel exibida para “reconhecimento fotográfico”.
Provas sobre a veracidade das denúncias não foram requisitadas ao repórter. O foco do depoimento girou em torno de onde partiram as informações.
O diretor de redação do JC, Ivanildo Sampaio, avaliou a atitude da Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social. “Tenho 42 anos de exercício profissional, convivi com a presença de censores dentro da redação, mas nunca vi uma tentativa maior de intimidar a imprensa, quanto essa da Corregedoria da SDS, ao tentar fazer com que o repórter João Valadares entregasse possíveis fontes que lhe deram informações – duras, mas verídicas – sobre os desmandos revelados no Corpo de Bombeiros do Estado. Não bastassem as fotos reveladoras publicadas pelo JC, os próprios comandantes da corporação apenas ratificaram as denúncias do nosso repórter, ao anunciar medidas saneadoras sobre o que foi revelado. Para desgosto deles, João Valadares vai continuar sem revelar quais foram as suas fontes, como lhe assegura a Constituição Federal”, concluiu Ivanildo Sampaio.
Fonte: JConline
A associação chama em seu site oficial os postos de policiamento ostensivos de "estábulos"
e afirma que para o estado cobrar dos policiais é necessário que o estado dê as minimas condições de trabalho.
Fonte:ACS-PE
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