O laudo do IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte confirmou a versão da Polícia Militar para a morte do cabo do Rotam(Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas) Fábio Oliveira. Ele foi encontrado morto em uma cela do 1º Batalhão da PM, no bairro Santa Efigênia, região leste da capital, onde estava preso preventivamente. A polícia informou que o corpo apresentava sinais de que o homem havia se matado.
De acordo com o cunhado do policial, o microempresário Rogério Magno de Oliveira, a assessoria de comunicação da Polícia Militar já informou à família o resultado.
- Inicialmente não pretendemos contestar o resultado do laudo que confirma o suicídio de nosso ente querido, no entanto queremos uma cópia do documento para saber o que de fato ocorreu.
Nesta quinta-feira (17), Rogério Magno disse que o advogado Ricardo Gil de Oliveira, que representa os interesses da família, já solicitou à Justiça uma cópia do laudo. O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado João Leite, já havia informado sobre a morte do cabo do Rotam.
O cabo Fábio Oliveira era um dos quatro policiais acusados de envolvimento nas mortes do auxiliar de enfermagem Renilson Veriano da Silva, 39 anos, e do sobrinho dele, o estudante Jefferson Coelho da Silva, 17, ocorridas na madrugada de 19 de fevereiro, durante suposta operação do Rotam contra o tráfico.
A Polícia Civil indiciou dois soldados pela morte dos dois moradores do aglomerado. Já a Corregedoria da PM anunciou o indiciamento de 12 PMs suspeitos de envolvimento no caso.
Fonte: R7.COM
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