O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta quinta-feira uma zona de exclusão aérea na Líbia e autorizou "todas as medidas necessárias" para "proteger civis e áreas povoadas por civis sob ameaça de ataque" pelas forças leais ao líder líbio, Muamar Kadafi. Os EUA, Reino Unido e França propuseram a resolução ao conselho, que autoriza ataques internacionais por ar, terra e mar contra as forças de Kadafi.
Entre os 15 membros do órgão, houve dez votos favoráveis à resolução e cinco abstenções, incluindo Brasil, Rússia e China - que se opõem ao uso da força contra a soberania do país, argumentando que ela estabelece um precedente perigoso.
A votação ocorreu no mesmo dia em que Kadafi anunciou um grande ataque contra Benghazi, a segunda maior cidade líbia, localizada no leste do país. Nesta quinta-feira, aviões do governo líbio bombardearam o aeroporto da cidade, que é reduto rebelde e epicentro dos protestos contra o ditador.
O primeiro-ministro francês, Francois Fillon, disse que, se a resolução fosse aprovada, a França apoiaria uma ação militar contra Kadafi dentro de poucas horas. Os EUA disseram estar se preparando para uma ação. Espera-se que várias nações árabes ofereçam apoio logístico para as ações.
O texto da resolução pede que os países "estabeleçam uma proibição a todos os voos no espaço aéreo líbio de Jamahiriya para ajudar a proteger civis".
FONTE: IG.COM
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