14.3.11

Grupo indiano que fabrica o carro mais barato do mundo já tem representante no Brasil

Vivek Tamhane já ocupou cargos na China e na Índia; o anúncio oficial ainda não foi feito, mas o executivo já está no Brasil



Enquanto ainda não definiu quando lançará seus carros no Brasil, o grupo indiano Tata reforça seu time de executivos no País. O representante da companhia no Brasil será o indiano Vivek Tamhane, que já foi vice-presidente comercial da Tata Internacional e vice-presidente da Tata no Sudeste Asiático.
A empresa ainda não confirmou quando Tamhane assumirá oficialmente o cargo de principal executivo da Tata no Brasil. Mas ele já está em São Paulo e está participando de reuniões na feira Índia Show, promovida pela Confederação das Indústrias Indianas. A Tata é o principal expositor do evento, que iniciou nesta sexta e será realizado até segunda-feira.
O grupo Tata está no Brasil desde 2002 com sua unidade de TI, a Tata Consultancy Services (TCS). Agora, o mercado brasileiro aguarda a chegada dos automóveis da montadora Tata. Os rumores de que o Nano, o carro mais barato do mundo, seria vendido no Brasil começaram em 2008. Mas, até o momento, o modelo é vendido apenas na Índia. Problemas técnicos, comoincêndios no carro, e um atraso da construção dafábrica exclusiva para o Nano fizeram com que os planos de exportação fossem adiados.
Executivos da matriz da companhia já afirmaram que a empresa estuda abrir uma fábrica no Brasil para distribuir seus veículos por toda a América Latina. O empresário Ratan Tata, presidente do grupo, esteve no Brasil no final de outubro do ano passado para prospectar negócios no País.
Na ocasião, ele se reuniu com o empresário Eike Batista para discutir a possibilidade de montar uma montadora em parceria no Brasil, de acordo com informações do próprio Eike, publicadas em seu Twitter. O bilionário brasileiro está procurando parceiros para o seu projeto para o Porto do Açu, no litoral do Rio de Janeiro, que prevê um complexo com indústrias dos setores automotivo, siderúrgico e mineração.
Fonte: IG
PORTO AÇU
A ponte mede quase três quilômetros de comprimento. Nasce em solo arenoso e avança sobre o mar adentro. Está montada sobre 662 estacas fincadas no fundo da água que se enfileiradas teriam a distância de 38 quilômetros. Sua estrutura tem a largura de 27,5 metros, que permitirão não só a passagem de uma gigantesca correia de transporte de minério de ferro como também a circulação de caminhões pesados.
Na ponta da ponte em alto-mar, a temperatura supera os 30 graus. O forte vento reduz a sensação térmica, mas deixa o mar agitado. As primeiras pedras lançadas para a construção do quebra-mar já começam a aparecer na superfície e vão proteger os navios que chegarão no futuro porto que está sendo construído. Ao todo, serão lançados 1,8 milhão de metros cúbicos de blocos de pedras no mar, o equivalente ao morro do Pão de Açúcar.
Quando estiver pronto, o porto acomodará dez berços de atracação. O calado natural de 15 a 18 metros já seria suficiente para navios Panamax, nas medidas que cruzam o canal do Panamá. Mas as obras de dragagem vão aumentar a profundidade para 25 metros, o que inclui a nova geração de meganavios Chinamax, com capacidade carga de mais de 350 mil toneladas de minério, que hoje chegam apenas a poucos portos existentes no mundo.
A obra Superporto do Açu começou no fim de 2007. Até sua conclusão, prevista para 2012, receberá investimentos de R$ 4,5 bilhões. Mas o porto e a estrutura para o transporte do minério serão uma migalha se comparados a todos os projetos sonhados pelo empresário para a região.
Se o plano idealizado por Eike Batista se materializar, os investimentos - um complexo industrial integrado às atividades portuárias além de um megaempreendimento residencial para acomodar dezenas de milhares de pessoas - vão transformar São João da Barra, município com 32 mil habitantes do litoral norte fluminense, numa verdadeira “Eikelândia”
fonte: IG

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