Fazenda de Eduardo Campos bate recorde e ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão
Os números da arrecadação do ICMS em janeiro corroboram o excelente momento econômico vivido atualmente pelo Estado. “Pela primeira vez, alcançamos este patamar, fato que coloca Pernambuco em um seleto clube composto até então por apenas sete estados brasileiros”, ressalta o secretário da Fazenda, Paulo Câmara. “A economia de Pernambuco passa por um momento de grande transformação em sua cadeia produtiva. Os investimentos em curso e os que serão iniciados ditam nosso ritmo de crescimento econômico, fato que coloca nosso estado em um nível diferenciado, principalmente no Nordeste”, explica.
Em 2011, por exemplo, Pernambuco fechou o ano arrecadando R$ 10.214 bilhões, um crescimento significativo de 18,57% em relação a 2010. “O dado é bastante positivo, ainda mais quando analisamos o desempenho de 45,24% de crescimento dos últimos dois anos, após a crise de 2009”, reforça Câmara.
Este bom momento também pode ser mensurado por meio de uma análise comparativa com o estado que apresenta a maior arrecadação do ICMS do Nordeste, a Bahia. Em 2006, o recolhimento do tributo em Pernambuco correspondia a 56% do total arrecadado na Bahia. Cinco anos depois, este percentual já é de 75%. “Neste contexto, o estado baiano precisou de aproximadamente 96 meses para elevar a sua arrecadação mensal de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão. Pernambuco conseguiu este feito em apenas 48 meses”, diz Paulo Câmara.
O novo retrato econômico do estado permitiu ainda um salto na arrecadação do ICMS secundário (ligado ao setor industrial) de 192% entre 2007 e 2011. A título de comparação, o ICMS secundário da Bahia no mesmo período cresceu 44% e no Ceará 75%.
Para 2012 as perspectivas são de continuidade do crescimento, no entanto em patamares menores. O gargalo encontra-se na precária situação econômica da Europa que pode influenciar negativamente a economia brasileira e, consequentemente, a dinâmica estadual.
“Com uma projeção de crescimento do PIB de 3,4% em 2012, a economia brasileira assiste com cautela o desdobramento da crise européia. O ICMS é um dos tributos mais sensíveis as flutuações econômicas, assim uma desaceleração mais abrupta da atividade econômica deverá trazer impactos negativos nas decisões das famílias e das empresas com a conseqüente desaceleração na circulação de bens e serviços”, explica Paulo Câmara. Neste contexto, o crescimento do ICMS projetado para este ano está na casa de 10,5%. “Esperamos um resultado mais comedido para 2012”, finaliza.
Fonte: www.adeilton9599.blogspot.com
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