16.8.11

Quatro mulheres fazem parte do bope e se destacam em suas atividades. LEIA A MATÉRIA E ASSISTA O VÍDEO


O Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) é conhecido pela dedicação de homens que são treinados a proteger a população, muitas vezes arriscando a própria vida. A rotina de um policial do Bope não é apenas entrar nas comunidades e enfrentar confrontos. São treinos exaustivos, de resgate, de tiros. E para enfrentar a pressão, esses homens contam com o profissionalismo de quatro mulheres.

A rotina da Tropa de Elite foi parar nas telas dos cinema. Os dois filmes sobre o Bope se transformaram em fenômeno popular e o capitão Nascimento, um herói brasileiro. A realidade, no entanto, não é tão diferente. A vida do capitão Jaguaribe Nascimento, por exemplo, talvez não daria um filme, mas para ele o Bope está sempre em primeiro lugar.

- Lealdade, destemor e integridade. No Bope nós temos os nossos princípio. O policial combatente não pode de maneira nenhuma sobrepor esses princípios, senão ele será imediatamente afastado da unidade.

Atualmente, o Bope não é somente para os homens. Quatro mulheres fazem parte da tropa, mas por enquanto elas não manipulam armas. A capitã Bianca Cirilo não vai para a linha de confronto, mas tem papel importante dentro da instituição. Ela é psicóloga da tropa, escuta os colegas e conhece bem o que um policial da Tropa de Elite sente.

- O policial tem que ser uma pessoa que consiga lidar com situações extremas e tenha uma adaptação favorável a essas mudanças. Ele vai de zero a cem, como nós falamos. Ele tem que ter uma capacidade de dominar essa adrenalina, de dominar essas nuances que fazem esses ambientes diferentes.

A exigência constante em busca da excelência revela número surpreendentes. Em 33 anos de criação, apenas 12 homens da Tropa de Elite do Rio de Janeiro morreram em combate e poucos se feriram, como aconteceu com o sargento Glebson Ferreira, atingido por uma granada há quatro anos. Glebson perdeu a vista direita e teve fraturas expostas no braço e na perna. Recuperado, ele voltou à linha de frete mas sabe que um policial da Tropa de Elite sempre está muito perto da morte.

- O medo nos ajuda. É até um risco você perder o medo. Você fica um pouco arrogante. O medo nos coloca freios. Porém, nós temos que controlá-lo e jamais deixar o medo nos dominar.

Segundo o capitão da reserva e ex-instrutor do Bope, Paulo Storani, define este tipo de pensamento como blindagem psicológica.

- Nós costumamos dizer que o operações especiais nasce operações especiais. Ele precisa só se encontrar.

A filosofia desse pelotão de elite foi concebida há mais de três décadas pelo coronel reformado Paulo César Amêndola. De acordo com ele, a unidade foi criada depois de um resgate frustrado em um presídio fluminense, que resultou no morte do diretor da penitenciária. O grupo precisava de uma marca, algo que segundo ele, colocasse medo nos criminosos. A faca fincada na caveira virou o símbolo.

- O sabre em cima da caveira é a vitória sobre a morte. Então virou esse símbolo. Todos embates do Bope contra os criminosos é isso, tem que sair vitoriosos pelo seu preparo técnico, físico e psicológico.

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Fonte:  www.r7.com
 

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