19.8.11

Câmara diz que não é possível votar a PEC300 em um curto espaço de tempo


Marco Maia na reunião com deputados pró-PEC-300, PMs e bombeiros
Amigos, não adiantou nada o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) dizer e repetir para deputados que apoiam a PEC-300 – proposta de emenda constitucional que cria um piso salarial nacional para policiais militares e bombeiros – e também para representantes das duas categorias com quem se encontrou em Brasília no dia 10 passado que não é possível votar a matéria em curto prazo, em segundo turno de votação.
Que é preciso antes “ouvir os governadores”, todos eles preocupados com o aumento de despesas que o piso salarial representaria.
Que o governo federal, co-responsável por parte dos investimentos, está num período de necessário aperto de cintos.
É curioso que, quando o atual vice-presidente Michel Temer era o presidente da Câmara, a PEC foi aprovada em primeiro turno de votação, em agosto de 2010, pela unanimidade dos 349 deputados presentes e ninguém, inclusive Temer, apoiador da medida, parecia preocupado com nada disso.
Bem, o fato é que parece que os deputados não tomaram muito conhecimento do que disse o presidente da Câmara.
Pois, apenas nos últimos dias, encaminharam requerimentos à Mesa da Câmara, solicitando que a PEC seja submetida a votação, “nos termos do artigo 114, XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados”, os seguintes parlamentares – significativamente, de vários matizes ideológicos, e integrantes tanto da bancadas do governo como da oposição:
Hugo Napoleão (DEM-PI)
Edson Pimenta (PC do B-BA)
Santo Agostini (DEM-SC)
Almeida Lima (PMDB-SE)
Onyx Lorenzoni (DEM-RS)
Walney Rocha (PTB-RJ)
Dudimar Paxiúba (PSDB-BA)
Fernando Francischini (PSDB-PR)
Flaviano Melo (PMDB-AC)
Otoniel Lima (PRB-SP)
A novela continua…
Fonte:  www.veja.abril.com.br

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