Um posto da polícia rodoviária na BR-222 - virou um bar - com venda de bebidas e mesas de jogos. O dono do negócio vive com a família no prédio.
O Código Brasileiro de Trânsito recomenda que com 90 dias, os carros apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal sejam levados a leilão. Mas o que pode ser visto são pátios lotados - alguns veículos retidos há mais de quatro anos - virando sucata. Por causa disso, os patrulheiros estão impedidos de fazer novas apreensões por mais irregular que esteja o veículo.
“No Maranhão você não encontra um posto com condições. O policial fica na dúvida se ele obedece a constituição que é o código brasileiro ou se ele obedece a instrução normativa da Polícia Federal", diz um policial.
Os veículos apreendidos deveriam ser vigiados o tempo todo. Deveriam. As câmeras de última geração estão desativadas. A falta de policiamento facilita a ocorrência de infrações na estrada. Nenhum passageiro de uma van usava cinto de segurança. Uma infração grave diante do posto.
Um motorista e o carona sofreram um acidente na rodovia. Os dois estão há mais de uma hora à espera de uma viatura da polícia.
Quando escurece, a situação piora. Sozinho, à noite, um patrulheiro conta que não tem nem como pedir socorro numa situação de emergência. “Nosso rádio só alcança dois quilômetros".
"A questão dos assaltos a veículos. Com a nossa ausência na rodovia, ela fica aberta para os criminosos assaltarem".
"Essas condições nos postos não são impeditivos para que o policial realize e cumpra a sua missão de fazer a fiscalização do trânsito ao longo das rodovias e cumprir a sua missão constitucional", declara o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (MA), Inácio Castro.
Fonte:G1
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