Estado combate tuberculose nas penitenciárias
Profissionais que atuam nas unidades carcerárias fazem capacitação paradiagnóstico precoce da doença
Para combater a alta incidência da tuberculose nos presídios pernambucanos, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) está promovendo oficinas com o objetivo de orientar os profissionais que lidam diretamente com esse público. O levantamento mais recente, realizado em 2010, identificou 287 novos casos da patologia no sistema prisional do Estado. A Ilha de Itamaracá, Litoral Norte do Grande Recife, apresenta o maior índice de pessoas contaminadas, com 387,5.
De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Controle à Tuberculose, Laíse Brilhante, a elevada taxa do município é decorrente da presença de três presídios na ilha. “A probabilidade de um presidiário contrair a doença é 40 vezes maior do que a população em geral”, afirma.
A capacitação busca nivelar os profissionais para que eles possam diagnosticar os sintomas da doença por meio de uma abordagem mínima. Desse modo, é possível quebrar a cadeia de transmissão.
A coordenadora também reforça a importância de estimular o acompanhamento do paciente, cujo tratamento tem duração de seis meses. “Precisamos evitar o abandono dos doentes, porque, quando isso acontece, o bacilo de Koch (transmissor da patologia) fica mais resistente e a cura se torna muito mais difícil”.
A coordenadora também reforça a importância de estimular o acompanhamento do paciente, cujo tratamento tem duração de seis meses. “Precisamos evitar o abandono dos doentes, porque, quando isso acontece, o bacilo de Koch (transmissor da patologia) fica mais resistente e a cura se torna muito mais difícil”.
Cerca de 136 pessoas, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistentes sociais, estão participando da capacitação. Claudione Souza é técnica de enfermagem e trabalha há 13 anos na Colônia Penal Feminina, no Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife. Para ela, a capacitação é positiva, pois oferece alternativas de abordagens para aproximar os profissionais da população carcerária durante a realização dos exames. “Na colônia, há apenas uma detenta com tuberculose, mas ela já está realizando o tratamento”,
Fonte:jconline.ne10.uol.com.br
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