26.5.12

DEPOIS DOS MACONHEIROS, AGORA SÃO AS VADIAS QUE TOMAM CONTA DAS RUAS DO CENTRO DE RECIFE

Marcha das Vadias exige fim da violência contra mulher. Imagem: Julio Jacobina/DP/D.A.PressMarcha das Vadias exige fim da violência contra mulher. Imagem: Julio Jacobina/DP/D.A.Press
Marcha das Vadias exige fim da violência contra mulher. Imagem: Julio Jacobina/DP/D.A.Press
Marcha das Vadias exige fim da violência contra mulher. Imagem: Julio Jacobina/DP/D.A.Press
CMarcha das Vadias exige fim da violência contra mulher. Imagem: Julio Jacobina/DP/D.A.Presserca de 200 pessoas já estão concentradas na Praça do Derby, no Recife, para a realização de mais uma Marcha das Vadias. O movimento organizado na capital será realizado simultaneamente em 17 estados do país. Este ano, os participantes (sobretudo, as mulheres) estão levantando a bandeira contra a “culpabilização” da mulher em casos de agressão sexual. Isso significa, em outras palavras, que a Marcha pretende contestar o mito de que as mulheres são culpadas pela agressão que sofrem.
Marcha das Vadias exige fim da violência contra mulher. Imagem: Julio Jacobina/DP/D.A.Press 
A dentista Patrícia Sampaio é uma das organizadoras do movimento. Segundo ela, a previsão é que o grupo saia do Derby, às 15h30, passando pela Av. Conde da Boa Vista e Av. Guararapes até chegar à Praça da Independência (conhecida também como Praça do Diario). 

“Se o brasileiro é machista, o pernambucano é mais. A cidade de Escada, em nosso estado, tem a maior taxa de agressão (assassinato) contra mulheres no país”, revela a dentista. Os dados são do Instituto Sangari/Ministério da Justiça, que elaborou um mapa da violência contra a mulher.

Segundo o manifesto que será lido na Praça do Diario, 15 mil mulheres são estupradas no Brasil todos os anos. “Mesmo assim nossa sociedade acha graça quando um humorista faz piada sobre estupro, chegando ao cúmulo de dizer que homens que estupram mulheres não merecem cadeia, mas um abraço”, critica o texto do movimento.

A Marcha das Vadias teve origem no Canadá. Há cerca de um ano, um policial do país, durante uma palestra sobre prevenção de estupro, sugeriu que as mulheres evitassem se vestir como “vadias” para não se tornarem vítimas de abuso sexual. Ainda no mesmo ano, mulheres do mundo inteiro foram às ruas em protesto pelo direito de se vestir como quisessem. 



Fonte: dpnet

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