No ano passado, 6 mil animais silvestres foram apreendidos em PE.
Biólogos do Ibama tratam esses bichos antes de devolvê-los à natureza.
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A ajuda da população é fundamental para o sucesso do combate aos crimes ambientais. Essa é a visão da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) de Pernambuco, uma das entidades que atua na repressão a esse tipo de infração, que tem acontecido com frequência no estado. “A gente pede que a população participe e denuncie, porque a gente só consegue fazer um bom trabalho com a participação da comunidade”, assegura a major Erika Melcop, comandante da Cipoma.
Para ela, a legislação do setor precisa ser revista. “Essa lei não está corrigindo os infratores. As penas aplicadas são consideradas de pequeno potencial ofensivo e geralmente é são transformadas, pelo juiz, em penas alternativas”, queixa-se. Atualmente, a punição para quem comete esse tipo de crime pode ir de uma advertência administrativa até 4 anos de prisão. Normalmente, quem está envolvido nesse esquema possui sítios ou fazenda ou trabalha no setor de transporte, como caminhoneiros.
Pernambuco participa de todas as etapas do tráfico de faunas, segundo Amaro Fernandes, agente ambiental Instituto Brasileiro de Recursos Naturais e Renováveis (Ibama/PE). “O estado é rota do tráfico nacional e internacional, compram-se muitos animais silvestres aqui e também se capturam muitos, principalmente no interior”, explica.
Segundo o Ibama, em 2010, 6 mil animais silvestres foram apreendidos e, este ano, a expectativa é de que esse número cresça. “São mamíferos, aves e répteis que chegam até nós muitas vezes mutilados, feridos, muito doentes. Eles têm que ser reabilitados, tratados por veterinários e biólogos, antes de serem soltos”, conta. De acordo com números da Organização das Nações Unidas, essa rede criminosa movimenta R$ 3 bilhões por ano, no Brasil.
Para ela, a legislação do setor precisa ser revista. “Essa lei não está corrigindo os infratores. As penas aplicadas são consideradas de pequeno potencial ofensivo e geralmente é são transformadas, pelo juiz, em penas alternativas”, queixa-se. Atualmente, a punição para quem comete esse tipo de crime pode ir de uma advertência administrativa até 4 anos de prisão. Normalmente, quem está envolvido nesse esquema possui sítios ou fazenda ou trabalha no setor de transporte, como caminhoneiros.
Pernambuco participa de todas as etapas do tráfico de faunas, segundo Amaro Fernandes, agente ambiental Instituto Brasileiro de Recursos Naturais e Renováveis (Ibama/PE). “O estado é rota do tráfico nacional e internacional, compram-se muitos animais silvestres aqui e também se capturam muitos, principalmente no interior”, explica.
Segundo o Ibama, em 2010, 6 mil animais silvestres foram apreendidos e, este ano, a expectativa é de que esse número cresça. “São mamíferos, aves e répteis que chegam até nós muitas vezes mutilados, feridos, muito doentes. Eles têm que ser reabilitados, tratados por veterinários e biólogos, antes de serem soltos”, conta. De acordo com números da Organização das Nações Unidas, essa rede criminosa movimenta R$ 3 bilhões por ano, no Brasil.
No dia 20 de setembro, no bairro da Mirueira, em Paulista, na Região Metropolitana, por exemplo, foi descoberta uma casa que servia de depósito de animais silvestres. No total, 60 aves foram apreendidas e, entre elas, uma arara que, de acordo com a polícia, vivia há 15 anos em uma gaiola. Galos de campina, cardeais e azulões vindos do Agreste, do Sertão e de outras áreas do país, também foram localizados. Um homem de 58 anos foi detido para prestar depoimento na Delegacia Ambiental e vai responder ao processo em liberdade.
Seis dias depois, dois homens foram presos por tráfico de animais silvestres, no Sertão do estado. Eles transportavam 517 papagaios - a maioria filhotes - dentro de um caminhão, na BR-316, em Belém do São Francisco. De acordo com a Polícia Federal, as aves seriam levadas para Caruaru, no Agreste, e depois para Alagoas. Alguns animais apreendidos tinham sinais de maus-tratos. Os dois homens presos foram levados para a Penitenciária de Salgueiro.
Na semana passada, em uma casa em Olinda, policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) encontraram nove aves silvestres, que viviam sem alimentos, no meio da sujeira. No quintal, havia muito lixo e espaço para uma rinha de galos. Os policiais acreditam que o local estava sendo utilizado quando eles chegaram. O dono do imóvel de 58 anos, foi detido. Nas gaiolas, os PMs acharam 69 galos, dos quais 61 foram doados ao Hospital do Câncer. Os outros morreram.
Quem tiver informações sobre pessoas ou locais que abrigam, capturam ou comercializam animais silvestres pode entrar em contato com o Ibama através da Linha Verde, no número 0800-61-8080, ou com a Cipoma, pelo telefone 3181-1700.
Seis dias depois, dois homens foram presos por tráfico de animais silvestres, no Sertão do estado. Eles transportavam 517 papagaios - a maioria filhotes - dentro de um caminhão, na BR-316, em Belém do São Francisco. De acordo com a Polícia Federal, as aves seriam levadas para Caruaru, no Agreste, e depois para Alagoas. Alguns animais apreendidos tinham sinais de maus-tratos. Os dois homens presos foram levados para a Penitenciária de Salgueiro.
Na semana passada, em uma casa em Olinda, policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) encontraram nove aves silvestres, que viviam sem alimentos, no meio da sujeira. No quintal, havia muito lixo e espaço para uma rinha de galos. Os policiais acreditam que o local estava sendo utilizado quando eles chegaram. O dono do imóvel de 58 anos, foi detido. Nas gaiolas, os PMs acharam 69 galos, dos quais 61 foram doados ao Hospital do Câncer. Os outros morreram.
Quem tiver informações sobre pessoas ou locais que abrigam, capturam ou comercializam animais silvestres pode entrar em contato com o Ibama através da Linha Verde, no número 0800-61-8080, ou com a Cipoma, pelo telefone 3181-1700.
Fonte: www.g1.globo.com
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