Oficial manteve arma apontada para cabeça de vítimas. Houve correria e PM foi acionada
Publicado em 28/11/2011, às 09h18
Do Jornal do Commercio
Gilson Correia passou por momentos de pânico
Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
Três homens passaram por momentos de pânico, na madrugada de domingo (27), sob a mira de um capitão do Corpo de Bombeiros, em uma lanchonete da Tamarineira, Zona Norte do Recife. Policiais militares que faziam ronda na área flagraram quando ele engatilhava a arma e apontava para a cabeça de uma das vítimas. O oficial se rendeu.
Bombeiro, vítimas e testemunhas seguiram para a delegacia de Casa Amarela, na mesma região. Acusado de constrangimento ilegal e ameaça, o capitão Bruno José da Silva, 42 anos, pagou fiança e responderá ao processo em liberdade. O valor estipulado foi de dois salários mínimos.
A confusão começou à 1h55, na Lanchonete Sport Burguer, próximo da esquina da Avenida Norte com a Rua Goianésia. Testemunhas relataram à polícia que o oficial se dirigiu a uma mesa onde estavam dois rapazes, Clebson Correia de Souza Filho e José Carlos Ribeiro da Silva, apontou a arma e pediu o celular deles. Depois, ameaçou com uma pistola 380 o taxista Gilson de Miranda Correia.
Houve correria e muitas pessoas saíram sem pagar a conta. Os dois rapazes fugiram para a calçada enquanto o capitão ameaçava o taxista. Apenas um casal, que depois revelou ser amigo de Bruno José da Silva, permaneceu comendo na lanchonete, enquanto o oficial ameaçava atirar.
"A gente pensava que era um assalto. Foi tudo de repente. Ele se levantou, pediu o celular e dizia o tempo todo que ia atirar", conta o taxista. "A mulher e o cara que eram amigos dele chegaram a dizer para gente não ter medo. Ela falou que o capitão era acostumado a fazer isso", conta o taxista.
Com a chegada da polícia militar, o casal foi embora. Além das três vítimas, os policiais militares conduziram para a delegacia o proprietário da lanchonete, Givaldo José de Moura.
No domingo, o estabelecimento, localizado no nº 3.927 da Avenida Norte, estava fechado. O dono do Sport Burguer não foi localizado para informar sobre o prejuízo com a evasão dos clientes e comentar sobre a confusão. Apesar do nome, a lanchonete não é de torcedores do clube rubro-negro.
Previstos nos artigos 146 e 147 do Código Penal Brasileiro, os crimes de constrangimento ilegal e ameaça têm pena prevista de, respectivamente, de três meses a um ano e de um a seis meses de detenção. Em ambos, a pena pode ser substituída por pena alternativa, como serviços prestados à comunidade.
A pistola, de acordo com o flagrante registrado na Delegacia de Casa Amarela, estava com 17 projéteis. A arma, registrada em nome do oficial, foi devolvida a ele. A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros não quis se pronunciar sobre o caso.
Bombeiro, vítimas e testemunhas seguiram para a delegacia de Casa Amarela, na mesma região. Acusado de constrangimento ilegal e ameaça, o capitão Bruno José da Silva, 42 anos, pagou fiança e responderá ao processo em liberdade. O valor estipulado foi de dois salários mínimos.
A confusão começou à 1h55, na Lanchonete Sport Burguer, próximo da esquina da Avenida Norte com a Rua Goianésia. Testemunhas relataram à polícia que o oficial se dirigiu a uma mesa onde estavam dois rapazes, Clebson Correia de Souza Filho e José Carlos Ribeiro da Silva, apontou a arma e pediu o celular deles. Depois, ameaçou com uma pistola 380 o taxista Gilson de Miranda Correia.
Houve correria e muitas pessoas saíram sem pagar a conta. Os dois rapazes fugiram para a calçada enquanto o capitão ameaçava o taxista. Apenas um casal, que depois revelou ser amigo de Bruno José da Silva, permaneceu comendo na lanchonete, enquanto o oficial ameaçava atirar.
"A gente pensava que era um assalto. Foi tudo de repente. Ele se levantou, pediu o celular e dizia o tempo todo que ia atirar", conta o taxista. "A mulher e o cara que eram amigos dele chegaram a dizer para gente não ter medo. Ela falou que o capitão era acostumado a fazer isso", conta o taxista.
Com a chegada da polícia militar, o casal foi embora. Além das três vítimas, os policiais militares conduziram para a delegacia o proprietário da lanchonete, Givaldo José de Moura.
No domingo, o estabelecimento, localizado no nº 3.927 da Avenida Norte, estava fechado. O dono do Sport Burguer não foi localizado para informar sobre o prejuízo com a evasão dos clientes e comentar sobre a confusão. Apesar do nome, a lanchonete não é de torcedores do clube rubro-negro.
Previstos nos artigos 146 e 147 do Código Penal Brasileiro, os crimes de constrangimento ilegal e ameaça têm pena prevista de, respectivamente, de três meses a um ano e de um a seis meses de detenção. Em ambos, a pena pode ser substituída por pena alternativa, como serviços prestados à comunidade.
A pistola, de acordo com o flagrante registrado na Delegacia de Casa Amarela, estava com 17 projéteis. A arma, registrada em nome do oficial, foi devolvida a ele. A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros não quis se pronunciar sobre o caso.
VEJA TAMBEM ALGUNS COMENTARIOS:
Por kss01,28/11/2011
ISSO É PERNAMBUCO ISSO É BRASIL!
Por clgm,28/11/2011
Tentativa de assalto, formação de quadrilha, abuso de autoridade e disparo de arma de fogo é um absurdo que este irresponsável continue com o seu cargo! Pessoas que devem defender devem ter punições exemplares. Este crime mostra a cara da impunidade brasileira, pois o transtorno que essas pessoas passaram deve ter sido horrível, agora o bombeiro vai ficar livre e pagar dois salários , coisa que será deixada para lá, isso é recife!
Por Recifense,28/11/2011
Porque a imprensa não bate na tecla da exclusão desse elemento nocivo a sociedade pernambucana? Será que só porque ele é um Oficial? Porque só os Soldados são exonerados?
Por JORGE,28/11/2011
Se a arma foi devolvida, é lógico que a estória não foi bem como a descrita na matéria, a estória tá mal contada ninguém aponta a arma sem mais nem menos pra outra pessoa (nessa hora todo mundo é anjo). O mundo está cheio de pessoas corretas: Todo mundo dá o assento preferencial ao preferencial no ônibus, ninguém fuara o sinal e respeita a vaga destinada ao portador de necessidades especial, para na faixa para os pedrestes atravessarem, etc., se o militar errar todo mundo cai em cima. Todos são cidadãos e precisam respeitar o direito dos outros.
Por carlos soares,28/11/2011
LAMENTÁVEL ESSA ATITUDE DE DEVOLVER A ARMA PARA ESSE BANDIDO. ESPERO QUE A CORREGEDORIA TOME PROVIDENCIA.
Fonte: ne10.com/jc
Fonte: ne10.com/jc
42 COMENTÁRIOS: