24.7.12

IRMÃO DO HUMORISTA MUÇÃO JÁ ESTÁ EM PRESIDIO DO RECIFE

Paulo Quezado, advogado de defesa de Bruno Emerenciano, irmão do humorista Mução, afirmou que irá nesta terça-feira (24) ao Recife, para poder colher mais informações sobre o processo que levou o cliente à prisão pela Polícia Federal, nesta segunda (23), em Fortaleza. Ainda durante a tarde, Bruno foi encaminhado para o Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), Região Metropolitana do Recife.

De acordo com as investigações, Bruno teria assumido fazer parte de uma rede internacional de pedofilia investigada na operação Dirty Net da PF em junho deste ano. Na época, o humorista Rodrigo Emerenciano, conhecido por sua personagem de rádio Mução, chegou a ser preso por possível envolvimento.

O advogado de Bruno não descarta a possibilidade de pedir o habeas corpus. "Vamos analisar e ver quais os motivos que levaram à prisão dele", afirmou Paulo. Caso venha a ser condenado pelo envolvimento na troca de imagens, Bruno poderá pegar de quatro a dez anos de prisão. 

PARTICIPAÇÃO - Na época em que Bruno assumiu para a PF, que ele é quem trocava as mensagens via internet usando o computador do irmão, não houve prisão porque não houve flagrante e porque ele confessou o crime. Rodrigo, que foi preso no dia 28 de junho em Fortaleza e levado para o Recife, foi liberado dois dias depois.

Nas investigações, a PF havia chegado a Mução porque um dos pontos de partidas para trocas de imagens vinha de uma máquina dentro do escritório do humorista e de uso do próprio Rodrigo.Na época, o advogado do humorista, Waldir Xavier, cogitou em sua defesa, que uma terceira pessoa estaria usando o computador de Mução

OPERAÇÃO - A operação DirtyNet foi deflagrada em 11 estados brasileiros e no Distrito Federal. Foram realizadas 32 prisões sendo nos estados do Rio Grande do Sul (5), Paraná (3), São Paulo (9), Rio de Janeiro (5), Espírito Santo (1), Ceará (1), Minas Gerais (5), Bahia (1) e Maranhão (2). Ao todo 49 pessoas já foram identificadas.

As investigações já aconteciam há seis meses, por meio de redes privadas de compartilhamento de arquivos. No conteúdo do material trocado havia cenas de sexo de crianças e adolescentes de até 12 anos, além de mostrar crianças e bebês em situações de abuso sexual.
Fonte: ne10.com

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