Motoristas, fiscais e cobradores iniciaram protesto no Centro do Recife na tarde desta terça
Publicado em 03/07/2012, às 20h56
Do JC Online
Foto: Bernardo Soares/JC Imagem
Policiais e rodoviários que aderiram ao movimento grevista antecipadamente entraram em confronto na noite desta terça-feira (3), no Centro do Recife. Vários motoristas, fiscais e cobradores foram ao cruzamento da Avenida Conde da Boa Vista com a Rua da Aurora protestar por aumento salarial após a categoria decretar greve em assembleia realizada durante a tarde. Quatro pessoas foram detidas. Um grupo foi à Delegacia da Boa Vista acompanhar a situação até a liberação dos detidos.
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Um novo protesto está marcado para começar às 6h desta quarta-feira (4) em frente ao prédio dos Correios, na área central do Recife. A manifestação contará com o apoio de outras centrais sindicais. Simone Fontana, coordenadora licenciada do Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), afirmou que a central disponibilizará carro de som e panfleto. "Consideramos legítima a manifestação. Além de apoio material, oferecemos apoio político. Alguns diretores do sindicato participarão da manifestação, além de representantes dos Correios, do movimento estudantil e da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas)".
A manifestação teve início no final da tarde, quando um grande número de motoristas abandonou os veículos parados na ponte Duarte Coelho, na Boa Vista, e se colocou no cruzamento, travando todo o trânsito do Centro. Alguns ônibus tiveram os pneus furados para dificultar ainda mais a retirada.
Por volta das 20h, policiais militares presentes no local garantiram a retirada dos veículos por parte de funcionários das empresas de ônibus. Os que estavam com pneus furados foram guinchados, desobstruindo a via. A greve terá continuidade, mas 30% da frota estará nas ruas.
O Metrorec informou que vai reforçar o número de trens se for preciso para garantir o atendimento à população. Estima-se que o número de usuários durante o dia salte de 250 mil para 300 mil por conta da greve dos ônibus. Haverá reforço sobretudo nos horários de pico pela manhã e à noite.
Os rodoviários cobram um aumento salarial de 30%, mas os representantes das empresas de ônibus chegaram a oferecer 8%. O sindicato da categoria acenou para uma suspensão da greve. Não contou, porém, com a adesão da categoria. Uma reunião marcada para ocorrer esta quarta-feira (4) entre os rodoviários e representantes do patronato foi desmarcada, segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Patrício Magalhães, sem explicar o motivo.
Por volta das 20h, policiais militares presentes no local garantiram a retirada dos veículos por parte de funcionários das empresas de ônibus. Os que estavam com pneus furados foram guinchados, desobstruindo a via. A greve terá continuidade, mas 30% da frota estará nas ruas.
O Metrorec informou que vai reforçar o número de trens se for preciso para garantir o atendimento à população. Estima-se que o número de usuários durante o dia salte de 250 mil para 300 mil por conta da greve dos ônibus. Haverá reforço sobretudo nos horários de pico pela manhã e à noite.
Os rodoviários cobram um aumento salarial de 30%, mas os representantes das empresas de ônibus chegaram a oferecer 8%. O sindicato da categoria acenou para uma suspensão da greve. Não contou, porém, com a adesão da categoria. Uma reunião marcada para ocorrer esta quarta-feira (4) entre os rodoviários e representantes do patronato foi desmarcada, segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Patrício Magalhães, sem explicar o motivo.
Entre as reivindicações de alguns manifestantes está a mudança na direção sindical. "O sindicato virou as costas para a categoria. Vamos formar uma nova comissão para mudar o comando, mas sabemos que não será fácil", contou José Adriano Santos, motorista e um dos líderes do protesto.
Fonte: www.jconline.ne10.uol.com.br
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