Ele foi detido no interior de Santa Catarina na sexta-feira (27).
Crime aconteceu em novembro no Centro da capital paulista.
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O suspeito de matar um policial e ferir outro em frente à boate Love Story, no Centro da capital paulista em novembro, foi transferido neste sábado (28) para o 77º Distrito Policial, em Santa Cecília. Adelson Aparecido Tomaz, conhecido como Paraná, foi preso na noite de sexta-feira (27), no interior de Santa Catarina, por uma operação conjunta das polícias Militar e Civil.
Nesta manhã ele passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) da Zona Oeste da capital. Paraná tem passagens na polícia por tráfico de drogas, sequestro e homicídio, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
De acordo com a polícia, ele não resistiu à prisão. Os policiais o localizaram na quinta-feira (25). Na sexta, eles se passaram por técnicos da companhia de energia elétrica para abordá-lo.
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No domingo (22), o Fantástico exibiu uma reportagem com as imagens do crime. O vídeo mostra o momento em que Paraná chega com dois amigos à boate. Eles são conhecidos de funcionários e frequentadores. O segurança proíbe a entrada com qualquer tipo de bebida. Paraná joga a garrafa d’água no chão. Ele e os amigos pagam R$ 60 cada um e ficam menos de quatro minutos dentro da casa noturna. Logo depois, Paraná tenta entrar de novo, mas o segurança impede, alegando que ele está muito alterado.
O criminoso gesticula, xinga, mas aparentemente o segurança não dá bola. Um dos amigos vai buscar o carro. Paraná põe a mão nas costas três vezes. É onde está a arma dele. Segundo testemunhas, ele faz ameaças, diz que vai acabar com a balada mais cedo e que vai voltar para pegar o segurança.
Na calçada, entre os frequentadores da boate, estão dois policiais militares sem farda: o cabo Márcio Martins, de 35 anos, e o soldado José Soares, de 42. A mulher do soldado, que prefere não divulgar o nome, disse que ele foi à boate para participar de uma festa e que não estava lá fazendo bico de segurança. “Ele ia passar lá no Love Story porque ia cumprimentar um amigo que estava tendo uma festa lá. Falei para ele não ir. Tinha alguma coisa dizendo que não era para ir. Mas ele foi. E de lá, ele ia para o serviço.”
As imagens mostram que não há briga ou discussão entre Paraná e os policiais. Às 5h50, o amigo do criminoso chega com o carro. Segundo testemunhas, o soldado Soares fala poucas frases e imediatamente Paraná atira duas vezes nele, à curta distância, sem chance de defesa.
O cabo Márcio Martins chega por trás e atira no criminoso, mas a arma falha. O PM corre, mas não dá tempo de se proteger. Paraná se vira e acerta um tiro nas costas de Márcio. “Na hora eu percebi que tinha ficado aleijado”, disse o cabo. Esta é a primeira entrevista que o policial dá desde o crime. O amigo do atirador pega a arma do cabo e foge. O assassino e o outro comparsa vão embora no carro.
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