Mais de um mês depois de o comissário da Polícia Civil Eduardo Moura Mendes, 51 anos, começar a ser procurado sob a acusação de ter assassinado a ex-mulher, a professora Izaelma Cavalcante, 36, a Secretaria de Defesa Social (SDS) deu prazo de 30 dias para o funcionário se apresentar sob pena de responder disciplinarmente por abandono de cargo. A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira (11) do Diário Oficial do Estado.
Mesmo estando foragido e de ser o principal suspeito de ter assassinado a professora, Eduardo continua recebendo salário do estado. A Corregedoria Geral pode suspender a remuneração do comissário caso ele não se apresente no prazo estipulado. Ainda não há pistas do suspeito, que está com o filho do casal de apenas 5 anos.
Caso
Izaelma tinha 36 anos e, segundo a polícia, foi assassinada por Eduardo depois de uma discussão entre os dois na casa dele, de onde a professora saiu no último dia 9 de outubro, após registrar um boletim de ocorrência. Eduardo fugiu do local levando o filho. A polícia também não localizou o menino. A GPCA investiga o paradeiro do garoto.
O namorado da professora, o jornalista Pedro Henrique de Melo, contou que tem recebido ameaças desde a morte de Izaelma. Um dos textos, enviados anonimamente para o celular dele, informa que o comissário está no Recife. “A sensação é de insegurança desde o homicídio. Pedimos que a polícia priorize esse caso e encontre o acusado”, disse. Ainda segundo Pedro, dois livros com poesias, cartas e textos de Izaelma serão lançados no próximo mês.
Pedro lembrou que, anos antes do crime, a professora chegou a registrar vários boletins de ocorrência e Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), mas nunca havia recebido apoio policial. Segundo a polícia, os registros são de 2004 e 2005. O último foi em outubro passado, quando a professora saiu de casa pela segunda vez depois de o ex-marido apontar uma faca peixeira para ela e o filho, não permitindo que os dois entrassem em casa.
Pouco antes de o crime acontecer, Izaelma teria telefonado para o namorado, que escutou toda a discussão. Pela gravação no celular de Pedro, é possível escutar do filho de Izaelma e Eduardo. Percebe-se que o menino escutou os pais brigando. Cerca de um minuto depois, escuta-se o desespero da professora, gritando e pedindo por socorro. A delegada Gerluce Monteiro pediu que a população pernambucana se mobilize para localizar o comissário. “As pessoas que tiverem informações sobre o paradeiro dele devem telefonar para o Disque-Denúncia.” O telefone é 3421-9595. O anonimato do denunciante é garantido.
O namorado da professora, o jornalista Pedro Henrique de Melo, contou que tem recebido ameaças desde a morte de Izaelma. Um dos textos, enviados anonimamente para o celular dele, informa que o comissário está no Recife. “A sensação é de insegurança desde o homicídio. Pedimos que a polícia priorize esse caso e encontre o acusado”, disse. Ainda segundo Pedro, dois livros com poesias, cartas e textos de Izaelma serão lançados no próximo mês.
Pedro lembrou que, anos antes do crime, a professora chegou a registrar vários boletins de ocorrência e Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), mas nunca havia recebido apoio policial. Segundo a polícia, os registros são de 2004 e 2005. O último foi em outubro passado, quando a professora saiu de casa pela segunda vez depois de o ex-marido apontar uma faca peixeira para ela e o filho, não permitindo que os dois entrassem em casa.
Pouco antes de o crime acontecer, Izaelma teria telefonado para o namorado, que escutou toda a discussão. Pela gravação no celular de Pedro, é possível escutar do filho de Izaelma e Eduardo. Percebe-se que o menino escutou os pais brigando. Cerca de um minuto depois, escuta-se o desespero da professora, gritando e pedindo por socorro. A delegada Gerluce Monteiro pediu que a população pernambucana se mobilize para localizar o comissário. “As pessoas que tiverem informações sobre o paradeiro dele devem telefonar para o Disque-Denúncia.” O telefone é 3421-9595. O anonimato do denunciante é garantido.
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