As associações militares já alertavam sobre o risco vivido por policiais fardados no transporte intermunicipal, desde julho do ano passado. Após a morte de dois PMs no período de duas semanas, a categoria voltou a tratar do assunto na Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), ontem pela manhã, para tentar uma solução negociada. Contudo, os empresários do transporte “batem o pé” e se negam a liberar a gratuidade para policiais que não estejam fardados.“Não queremos discutir gratuidade, e sim segurança. A gratuidade já é garantida por lei e nós só queremos que o policial não seja obrigado a andar fardado para ter direito a ela”, argumenta o vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS), Rogers Tenório. As mortes do soldado Valter Sá, no dia 15 de março, e do tenente Manoel Cavalcante, no último dia 2, reavivou a antiga reivindicação dos policiais para viajar sem farda para não se tornar um alvo fácil dos assaltantes e até ter melhores condições de surpreender os bandidos.
Fonte: gazeta de alagoas
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