Policiais acusados de tentativa de abuso sexual
Publicado em 12.02.2011, às 01h23
Do Jornal do CommercioMais uma denúncia de agressão praticada por policiais militares está sendo investigada pela Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS). Desta vez, as vítimas são três jovens que teriam sido espancados e chamados a praticar sexo oral em homens do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM). O fato ocorreu no início da tarde de quinta-feira (10), quando as vítimas iam a pé de casa, na Favela do Papelão, até o Fórum Joana Bezerra, onde atuam como flanelinhas.
De acordo com um dos jovens, duas viaturas da PM estavam embaixo do viaduto que fica próximo ao fórum, quando o trio se aproximou e os policiais iniciaram uma abordagem de forma truculenta. “Já chegaram mandando a gente colocar a mão na cabeça. Revistaram os outros dois e, na minha vez, me deram uma cotoveladas, murros e chutes”, contou o adolescente de 17 anos.
Depois da violência física, os três foram obrigados a se ajoelhar e chamados fazer sexo oral nos acusados, que estavam em número de seis. “Disse que não era homossexual, que não ia fazer aquilo, e eles começaram a nos bater de novo. Um policial foi até a viatura, pegou uma pistola, colocou na mão do meu colega e disparou. Minha sorte foi que não havia munição”, relatou, afirmando que a sessão de tortura ainda continuou com uma máquina de choque. As vítimas só foram liberadas porque um grupo de estudantes se aproximou.
A mãe do jovem foi uma das primeiras a saber do ocorrido convenceu dois dos adolescentes a ir até a delegacia prestar queixa. “Acompanhei os meninos em todas as etapas porque sei que estou certa. Meu filho trabalha e nunca teve passagem pela polícia. Só fico apreensiva com o que pode acontecer com a minha família, por isso já pedi proteção. A delegada falou que não me preocupasse, porque não vai acontecer nada conosco”, comentou, referindo-se à delegada da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), Kelly Luna, que abriu inquérito policial e está investigando o caso. A Polícia Militar, além da Corregedoria da SDS, também iniciou processo administrativo para apurar os fatos. Os policiais devem permanecer nas ruas até a conclusão do caso.
Ainda segundo o garoto, essa foi a terceira vez que o mesmo grupo o agrediu. “Na primeira vez me bateram e na segunda colocaram pedras de crack na minha bermuda e disseram que iam me prender e me matar. Não aguento mais essa perseguição”, disse. Ontem, as vítimas fizeram reconhecimento de três policiais que teriam participado da agressão. Segundo o jovem, os dois principais agressores, apelidados de Comando e Cara de Cachorro, não foram identificados.
De acordo com um dos jovens, duas viaturas da PM estavam embaixo do viaduto que fica próximo ao fórum, quando o trio se aproximou e os policiais iniciaram uma abordagem de forma truculenta. “Já chegaram mandando a gente colocar a mão na cabeça. Revistaram os outros dois e, na minha vez, me deram uma cotoveladas, murros e chutes”, contou o adolescente de 17 anos.
Depois da violência física, os três foram obrigados a se ajoelhar e chamados fazer sexo oral nos acusados, que estavam em número de seis. “Disse que não era homossexual, que não ia fazer aquilo, e eles começaram a nos bater de novo. Um policial foi até a viatura, pegou uma pistola, colocou na mão do meu colega e disparou. Minha sorte foi que não havia munição”, relatou, afirmando que a sessão de tortura ainda continuou com uma máquina de choque. As vítimas só foram liberadas porque um grupo de estudantes se aproximou.
A mãe do jovem foi uma das primeiras a saber do ocorrido convenceu dois dos adolescentes a ir até a delegacia prestar queixa. “Acompanhei os meninos em todas as etapas porque sei que estou certa. Meu filho trabalha e nunca teve passagem pela polícia. Só fico apreensiva com o que pode acontecer com a minha família, por isso já pedi proteção. A delegada falou que não me preocupasse, porque não vai acontecer nada conosco”, comentou, referindo-se à delegada da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), Kelly Luna, que abriu inquérito policial e está investigando o caso. A Polícia Militar, além da Corregedoria da SDS, também iniciou processo administrativo para apurar os fatos. Os policiais devem permanecer nas ruas até a conclusão do caso.
Ainda segundo o garoto, essa foi a terceira vez que o mesmo grupo o agrediu. “Na primeira vez me bateram e na segunda colocaram pedras de crack na minha bermuda e disseram que iam me prender e me matar. Não aguento mais essa perseguição”, disse. Ontem, as vítimas fizeram reconhecimento de três policiais que teriam participado da agressão. Segundo o jovem, os dois principais agressores, apelidados de Comando e Cara de Cachorro, não foram identificados.
Fonte: jc.oul.com.br
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