Consignado é o vilão
Edição de sábado, 29 de janeiro de 2011
O superendividamento tira o sono dos policiais militares, bombeiros e servidores civis da Polícia Militar de Pernambuco. O vilão é o empréstimo consignado com desconto em folha e o cartão de crédito consignado. A Associação de Direitos dos Policiais Civis e Bombeiros (Adempol) contabiliza 1.200 casos de policiais cujas dívidas se transformaram numa bola de neve.
´Tem soldado cuja dívida é impagável porque está devendo R$ 60 mil ao banco`, comenta o presidente da Adempol, Luiz Neves de França Firmo, primeiro sargento da PM. Ele próprio é uma vítima do e já entrou com um processo administrativo no Procon-Recife para tentar negociar com o banco Itaú. Tem uma dívida de R$ 3.745,75, desconta há dois anos R$ 212,25 mensal no contracheque e o valor do débito só faz crescer.
França explica que os policiais perderam o controle das dívidas porque começaram a se endividar no empréstimo consignado com desconto em folha e no cartão de crédito que receberam do banco, quando fizeram a operação de crédito. Para fugir da margem de 30% de comprometimento da renda prevista na lei do consignado, o débito do cartão é cobrado em boleto bancário. ´É uma questão de consumo. As pessoas têm necessidades, precisam de dinheiro e acabam pedindo empréstimo ao banco`.
A Adempol está pegando a documentação dos associados que estão superendividados para entrar com reclamação nos Procons e forçar o banco a negociar com os policiais. França diz que as pessoas querem pagar, mas se negam a arcar com juros e encargos que extrapolam os salários. A média salarial de um soldado da PM é R$ 1.600. ´A situação é pior nos batalhões do interior porque os soldados pegaram os empréstimos e usaram o cartão sem ter informação sobre os encargos e os prazos de pagamento`. (R.F.)
´Tem soldado cuja dívida é impagável porque está devendo R$ 60 mil ao banco`, comenta o presidente da Adempol, Luiz Neves de França Firmo, primeiro sargento da PM. Ele próprio é uma vítima do e já entrou com um processo administrativo no Procon-Recife para tentar negociar com o banco Itaú. Tem uma dívida de R$ 3.745,75, desconta há dois anos R$ 212,25 mensal no contracheque e o valor do débito só faz crescer.
França explica que os policiais perderam o controle das dívidas porque começaram a se endividar no empréstimo consignado com desconto em folha e no cartão de crédito que receberam do banco, quando fizeram a operação de crédito. Para fugir da margem de 30% de comprometimento da renda prevista na lei do consignado, o débito do cartão é cobrado em boleto bancário. ´É uma questão de consumo. As pessoas têm necessidades, precisam de dinheiro e acabam pedindo empréstimo ao banco`.
A Adempol está pegando a documentação dos associados que estão superendividados para entrar com reclamação nos Procons e forçar o banco a negociar com os policiais. França diz que as pessoas querem pagar, mas se negam a arcar com juros e encargos que extrapolam os salários. A média salarial de um soldado da PM é R$ 1.600. ´A situação é pior nos batalhões do interior porque os soldados pegaram os empréstimos e usaram o cartão sem ter informação sobre os encargos e os prazos de pagamento`. (R.F.)
Fonte: DP/blog adeilton9599